Trabalho realizado pelas alunas, para a disciplina de Gestão de Empresas, do curso a distância de Ciências Socias:
Eliza Cardoso dos Santos
Maria de Lourdes Silva da Rocha
Maria Joselita da Silva Felizardo
III. CONCEITO DE EDUCAÇÃO
A LDB (art. 1º) apresenta concepção ampla de educação que abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convergência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais civis, nas manifestações culturais. O processo educacional acontece em todos os espaços sociais de diferentes formas de relacionamento humano.
Logo, a educação pode ser extra-escolar e intra-escolar devendo o escolar desenvolver ver-se por meio do ensino vinculando-se aos fatos da vida social. Assim se reconhece que há aprendizado fora da escola e que esse saber deve ser valorizado.
Portanto, a educação passa a ser sinônimo de escolarização ou de ensino que não se conclui com o termino da escolaridade dos indivíduos, mas constitui um processo permanente que se dá antes, durante e depois da educação escolar.
A educação formação integral do ser humano nos aspectos físico, intelectual e emocional, tem nas suas dimensões do ensino o processo de transmissão, construção e reconstrução do conhecimento sistematizado.
Desta forma a LDB amplia a função da escola ao institucionalizar a concepção de educação escolar que embora tenha no ensino a sua dimensão predominante, a ele não se limita. De acordo com essa concepção integra a educação escolar tanto nas aulas de Português, Matemática como atividades pedagógicas desenvolvidas no ambiente escolar relacionando com a merenda escolar, momentos de lazer vivenciados no pátio da escola.
IV. A EDUCAÇÃO NO BRASIL
Apesar dos esforços empreendidos nos últimos anos, ainda não se conseguiu estruturar um sistema educacional eficiente e eficaz de qualidade. É ineficiente porque o custo de obtenção é elevado, é ineficaz porque os resultados de aprendizagem obtidos são insatisfatórios, e é de baixa qualidade por que os benefícios do sistema não são satisfatórios em suas necessidades e expectativas. Entretanto, acompanhando a tendência, nos últimos anos algumas iniciativas têm sido realizadas para reverter esse quadro. Em todas as iniciativas é constante a preocupação em conferir racionalidade ao funcionamento do sistema, em focar os esforços na aprendizagem dos alunos, em melhorar a qualidade de gestão do sistema e em estabelecer mecanismos de monitoramento e avaliação dos resultados.
O Governo Federal vem demonstrando grande interesse pela educação no Brasil, para comprovar o que escrevemos, sabemos que vários projetos e programas tem sido destinados à educação, como por exemplo a lei do FUNDACEF que é enviada para o Ensino Fundamental, agora substituída pelo FUNDEB que abrange também o ensino Infantil e Médio, podendo ser aplicada para pagamento de funcionários, manutenção de transporte escolar, treinamento de profissionais, etc. Bolsa escolar que é diretamente para os alunos que não vem de famílias estruturadas financeiramente, o PETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil) como o próprio nome cita é dedicado às crianças que trabalham para ajudar na renda familiar. No PETI eles são acompanhados pór tutores que desenvolvem habilidades artísticas como por exemplo teatro, danças, quadrilhas, futebol, musica, recreação, literatura infantil, reforço, entre outros. Esses projetos contribuem para permanência das crianças e adolescentes de famílias pobres nas escolas por meio desses programas, a União concede apoio financeiro aos municípios, 50% são responsabilidade do Governo Federal recebidos por meio de convenio firmados pela prefeitura com o Fundo Nacional de Educação (FNDE) e outros 50% ou mais correspondem a participação do município, que pode ser cumprida em ações educativas, o PDE, é uma ferramenta gerencial utilizada com o propósito de auxiliar a escola a realizar melhor o seu trabalho, focalizar sua energia, assegurar que sua equipe esteja trabalhando para atingir os mesmos objetivos, avaliar e adequar sua direção em resposta a um ambiente em constantes mudanças. O PDE constitui um esforço disciplinado da escola para produzir decisões e ações fundamentais que moldam e guiam o que ela faz e por que assim o faz, com um foco no futuro. Entretanto, apesar do foco estar no futuro, as decisões devem ser tomadas no presente. O PDE não lida apenas com decisões futuras que são tomadas cotidianamente na escola. Não é uma tentativa de eliminar todos os riscos, mas de abordá-los e administra-los de maneira eficiente e eficaz.
V. O PAPEL DA TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
A tecnologia da informação (TI) tem ocupado cada vez mais lugares nas organizações sociais e na vida das pessoas, sejam por meio de fontes de trabalhos, educação ou entretenimento. Se por outro lado, fica quase impossível perceber o mundo atual sem a presença da TI, por isso precisamos trabalhar de forma mais clara e objetiva, cisto que é um dos principais fatores do sucesso atual.
Fatores competitivos ou inovações dentro de um setor exigem freqüentemente que as escolas introduzam novos equipamentos, ferramentas, e métodos operacionais. Muitas indústrias, como de alumínio, por exemplo, modernizam-se significativamente suas instalações nos últimos anos, para competir com mais eficácia. Foram instalados equipamentos mais eficientes de controle, formas e prensas para reduzir o custo de fabricação por tonelada de alumínio.
A penetração das tecnologias de informação e da comunicação está transformando muitos aspectos na vida cotidiana. Isto constitui uma das principais marcas do período histórico. Ao longo de toda a evolução da espécie humana, nunca houve mutações tão profundas e rápidas.
VI. SOLUÇÕES
Refletindo sobre a educação no Brasil, chegamos à conclusão da seriedade do caso. A nossa volta nos deparamos com a fome, o desemprego, a falta de habitação, baixíssima renda e alta criminalidade, situações essas que influenciam de forma direta e negativa no desenvolvimento da sociedade.
O que dizer então das nossas escolas inseridas nesse contexto social e que enfrentam, problemas como alto índice de repetência e evasão, a violência em seus domínios, falta de material didático, má distribuição das verbas destinadas à educação, desvalorização do professor, entre outros.
Os últimos anos têm se caracterizado por mudanças profundas no campo econômico e político. Estas mudanças afetam significativamente as instituições educacionais no que diz respeito à formação adequada dos alunos, aos métodos de ensino, ao uso de tecnologias na tarefa de educar, à capacitação dos professores no compromisso com o ensino aprendizagem, porém se as autoridades federais, estaduais e municipais refletirem e levarem em consideração a educação de nossas crianças, cobrando dos diretores de escolas, convocando as melhores competências para que sejam lideres eleitos democraticamente, sejam capazes de estabelecerem metas Para obtenção de resultados, capaz de mobilizar toda a comunidades escolar, criar boas relações interpessoais, fazer reuniões periódicas com os pais, reavaliar a prática do professor na sala de aula. Pensando nessas possibilidades, o gestor escolar juntamente com sua equipe pode e deve desenvolver projetos como, por exemplo, o Projeto de Político Pedagógico que vem sendo discutido e poderá assumir como um eixo central, o combate ao fracasso escolar, também como forma de aglutinar as forças de todos: diretores, docentes, especialistas, servidores, bem como a comunidade.
O Projeto Político Pedagógico deve ser construído com a participação de todos da escola e a comunidade, alunos cada um dando suas opiniões e sugestões refletidas sobre em que à escola necessita melhorar. Nossos professores devem ser empreendedores, lideres, capazes de engajar-se em projetos coletivos e ser referencia na comunidade, no grupo, capaz de sensibilizar e envolver as pessoas, concursados, motivadores e motivados, deve ter um piso salarial para que tenha dedicação exclusiva à escola, saber planejar suas aulas e organizar seu material de trabalho, trocar experiências com outros professores, sobre criar maneiras eficazes para alcançar os objetivos, ir em busca de parcerias: trabalhar, respeitar e valorizar a cultura dos alunos, interação com os pais incentivando-os para que a família possa desperta o interesse e a comunidade das crianças e incentivar a sua aprendizagem. Não é preciso que os pais se transformem em professores, basta que acompanhe a vida escolar, valorizando suas tarefas, estimulando a gostarem de aprender e serem curiosos também na vida fora da escola. Quando a família participa da educação das crianças, elas podem sair-se muito melhor na escola e na vida, desde que nascemos estamos sempre aprendendo. A cada dia sentimos a necessidade de respeitar e sermos respeitados para que isso aconteça, devemos preparar nossas crianças para serem sujeitos plenos e conscientes de si, sujeitos do conhecimento, ativos, apesar das diversidades, capazes de competir e se confrontar tanto no mundo do trabalho, quando na família, no bairro, na sociedade, ter cultura cientifica, saber trabalhar em equipe, ter domínio das tecnologias modernas, capacidades especificas para inovações, visões adaptadas às condições locais.
Diante deste contexto, um referencial significativo de perfil para os alunos são os quatros pilares: aprender a conhecer, isto é, adquirir os instrumentos da compreensão, aprender a fazer para poder agir sobre o meio envolvente, aprender a viver juntos, a fim de participar com os outros em atividades humanas e finalmente aprender a ser, via essencial que integra todos os três precedentes.
VII. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
· Como elaborar o Plano de Desenvolvimento da Escola
Ministério da Educação
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
Diretoria de Programas Especiais
Fundo de Fortalecimento da Escola
Antonio Carlos da Ressurreição Xavier
Jose Amaral Sobrinho
Brasília – 2006
3ª Edição
· LDB – lei de Diretrizes e Bases de Educação, lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996.
· Estatuto da Criança e do Adolescente
· Constituição da republica Federativa do Brasil
· Mini-Aurélio, Século XXI, escolar.
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